segunda-feira, 4 de março de 2013

Já não escrevo sentidos.
Apenas o que me vem.
Deixo-me fluir.
Como o vento que de longe vem.
Deixo-me ir, como a folha que vai para nunca mais.
Mas já não procuro sentidos certos.
Ou alinhados ao social.
Não...
Deixa ir meu bem.
Fiquemos aqui apenas nesse vai e vem.
Ou se preferir, em um louco estado de frenesi.
Vendo pequenos colibris.
Passar com o vento que nos inventa.

domingo, 3 de março de 2013

Apenas me permito caminhar onde o amor seja o Deus.
- amor inventado;
- amor realizado.
Apenas me permito amar tudo que posso ver;
- sentir;
- tocar;
- trazer;
 - e guardar.
Apenas me permito até um amor que não posso ter;
- assim ficar mais fácil escrever para todo mundo ver.
Apenas me permito ter amores que me façam crescer;
- assim é mais fácil enfrentar o universo.
Apenas me permito...
Também apenas me permito mentir para nunca agredir.
Apenas me permito;
- em ser feliz!