domingo, 14 de outubro de 2012


Já não era mais eu...
Já não me sentia o mesmo de tempos atrás.
Já não poetizava...
Não ouvia música...
Nem mesmo cantava!
Tentei abraçar o novo espírito;
Mas foi como abraçar um vento gelado!
Fiquei dias pensando no final da minha história...
- será que vou ficar da mesma forma?
- será que vou ser apenas um ser ambulante
que vaga sem sentimento algum?

...

Mas como de costume, bate a porta do velho ser;
Aqueles velhos sentimentos cheios de novas velhas
admirações!
Que sem rogar, me tira desse vendaval.
Bati a porta o velho amor!
O velho e bom sentimento do prazer de ser
e amar.
E eu jogado em meio ao tempo, tomando aquele
velho café com cigarros e lápis a mão;Tenho certeza que nada mudou;
Apenas tudo transformou-se! 

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